quinta-feira, 18 de março de 2010

Garimpo professor Hamilton

A cidade é uma diversidade de espaços, formas e pessoas. Belo Horizonte que apesar de ser planejada, após intenso desenvolvimento tornou-se uma cidade "sem fronteiras" e descentralizada.

Podemos identificar espaços heterotópicos que apresentam culturas e idéias variadas. A Praça Sete, por exemplo, une diferentes tribos e pessoas com destinos variados em meio a grandes prédios e trânsito intenso, além de guardar uma parte da história arquitetônica através de seu obelisco, conhecido como "Pirulito".


("Pirulito" da praça sete)

Belo Horizonte como qualquer outra cidade possui espaços isotópicos caracterizados pela racionalidade e uniformidade de sua estrutura e funcionamento independente do local em que se encontra. Tanto o aeroporto da Pampulha quanto o de Confins, apresentam pistas, torres de controle, salas de embarque, comércio e toda a estrutura necessária para seu funcionamento diante seus usuários, sendo algo padronizado.





(Aeroporto de Confins, BH)














A capital de Minas Gerais por estar situada em uma região de comunicação entre o Nordeste e o Centro-Sul do país é ponto de passagem e nada seria sem suas ruas, avenidas, cruzamentos e rodovias, principalmente, uma vez que caminhões e ônibus usam o centro da cidade como rota. Apesar de sua importância, muitas vezes esses caminhos passam despercebidos pela população que os considera indiferentes. Eles são o esqueleto da cidade, espaços neutros. Uma forma de dar um significado maior a esses lugares seria tornar-los locais de lazer (quadras, pistas de skate, etc) e cultura (shows, concertos, teatros, etc) para os moradores e transeuntes, tornando-os assim mais atrativos.


(Viaduto Santa Tereza)


(Vista aérea de avenidas de BH)



Inicialmente BH foi planejada para que os locais mais importantes estivessem circundados pela Avenida do Contorno, como os principais prédios administrativos e culturais que se localizavam em torno da Praça da Liberdade.


(Praça da Liberdade)


Com o desenvolver da cidade, os centros administrativos localizados proximos á praça da liberdade foram divididos e as antigas sedes estão ganhando novas funções de museus que contam um pouco sobre a história do desenvolvimenro da capital. Um novo centro administrativo foi construído, bem afastado do antigo devido à falta de espaço para uma construção de tal porte no centro metropolitano. Isso prova claramente como BH se torna cada vez mais uma cidade descentralizada. Cada bairro, cada região possui uma certa independencia de serviços do dia a dia. E agora até mesmo a administração da metrópole não está mais situada no inicial centro da cidade. Com o passar dos anos, mais centros locais estão sendo criados.


(Cidade administrativa)


Belo Horizonte não é mais a mesma daquela q foi planejada há anos atrás, deve portanto ir sendo adaptada ás necessidades da população, e de seu crescimento físico. O arquiteto deve ser um dos principais responsáveis por essas mudanças, preservando sempre a história de nossa cidade.


Fontes: Imagens de www.google.com

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