A cada cinco anos, países e organizações internacionais submetem-se a participar da maior feira das nações periódica que se tem notícia. A Expo é um evento de caráter cultural e popular, que pauta discussões de interesse mundial. Busca e apresenta propostas de desenvolvimento e, é claro, intercâmbio cultural. É o terceiro maior evento internacional do mundo, atrás apenas dos Jogos Olímpicos e da Copa do Mundo.
A Expo Xangai é a primeira a focar nas questões urbanas, pretendendo chamar a atenção global para o melhoramento da qualidade de vida nas cidades, além de promover as maneiras com que os países têm lidado com o desenvolvimento urbano e sua relação com a sustentabilidade. O tema deste ano é “Cidade melhor, vida melhor” e seus subtemas são: Diversidade Cultural, Prosperidade Econômica, Inovação Científica e Tecnológica, Reforma das Comunidades e Interação Urbano-rural.Cada país, ou grupo de países, é responsável pela edificação de uma grande estrutura para abrigar o conteúdo a ser oferecido aos visitantes. Os chamados “pavilhões nacionais” são localizados na área central da feira e, neste ano, devem explorar diferentes aspectos do desenvolvimento urbano e suas características ligadas a cada nação.
Alguns países que participam:
México: três grandes níveis mostram a evolução das suas cidades e as extensas áreas de grama natural incentivam o reflorestamento. A principal atração do pavilhão é a chamada “Floresta de Pipas” que convida o visitante a diversas atividades, como ler um livro, fazer um piquenique ou simplesmente descansar.
China: o mais caro dos pavilhões, o “The Crown of the East” ou “A Coroa do Leste” lembra coroas utilizadas por líderes chineses antigos. Todas as províncias do país estão representadas em seu interior.
Polônia: seu pavilhão foi inspirado na arte folclórica de dobraduras e cortes de papel, conhecido como wycinanki. Pretende representar a interação da cultura do país e suas manifestações populares com as inovações tecnológicas.
Brasil na Expo Shanghai:
Abrangendo uma área de 2000m² e criado por uma sociedade entre diversos setores do governo brasileiro com agências privadas, o pavilhão consis te em uma construção metálica retangular revestida de pedaços de madeira entrelaçados inspirados no artesanato em palha, que nos remete ao folclore e ao lúdico universo popular. A cor verde é uma referência à bandeira nacional. Todas as características têm o objetivo de enaltecer a simplicidade do brasileiro e a abundância cultural da nação, originada da fusão de diversas raças.
Para promover o Brasil na maior feira internacional do mundo e se destacar entre os outros 190 países inscritos, elegeu-se o tema “Cidades Pulsantes”, que explora temas como a riqueza multiétnica, atividades culturais, dinamismo e potencial econômico de suas principais metrópoles, que sediarão os jogos da Copa do Mundo de Futebol em 2014 e os Jogos Olímpicos em 2016. A logomarca afixada sobre a principal entrada, que conta com dois parênteses invertidos, sugere a inquietude e vibração do povo brasileiro e o encontro de dois sorrisos.
Além dos temas ligados à proposta da Expo, o pavilhão destacará os setores de alta tecnologia, biocombustíveis e políticas de uso consciente dos recursos naturais. Foram programados eventos artísticos, culturais, gastronômicos e turísticos, fóruns, simpósios, exposições, encontros empresariais, workshops, mostras e seminários técnicos nos vários ambientes interativos em seu interior. Esperam-se 3 milhões de visitantes.
Veja mais em : http://en.expo2010.cn/
sexta-feira, 2 de julho de 2010
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Caderno de Receitas
Para um trabalho do curso, fomos solicitados para realizar uma intervenção urbana em uma vaga de carro próxima a faculdade. Tivemos como inspiração o artista Holandês Escher e das intervenções com azulejos do Grupo Poro.
O material utilizado foi:
-azulejos de papel preto e branco e alguns coloridos
-isopor
-vasinhos de flores
-tinta guache
-uma lixeira de plástico
-cola branca ou grude
Nossa ideia foi sugerir uma inversão dos planos, parede por chão e vice-versa, utilizando os azulejos de papel, e os outros objetos.
Encontramos uma vaga de carro em que havia uma espécie de "casa " onde os garis guardam seus instrumentos de trabalho, rente a calçada. Colamos azulejos de papel na "casa" e no chão da vaga, intercalando vários padrões de azulejos. Para dar a idéia de inverção de planos, construimos, com isopor e tinta, uma mini escada e peças de xadrez que foram colocados na "parede". Além disso, fixamos a lixeira sobre os azulejos na "parede", e os vasos de plantas nos degraus da escadinha.
As reações dos transeuntes foram variadas. Alguns olharam com espanto, outros acharam subversivo, e houve ainda os que se entusiasmaram e interagiram com a intervenção.
Para surpresa do grupo, um de nossos colegas interpretou nosso trabalho de uma outra forma. Em vez de uma inversão de planos, ele enxergou uma continuidade entre eles, como se a "parede" fizesse parte do chão.
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