sexta-feira, 26 de março de 2010

Os rios do mundo - Nova vida ao Sorocaba !

Por estar fluindo no meio da cidade de Sorocaba, o rio sofreu muita interferência negativa, mas há uma década vem se destacando com o seu projeto de despoluição e os resultados começam a aparecer.


Em fevereiro deste ano a nova estação de tratamento de esgoto foi inaugurada, possibilitando um nível surpreendente de pureza de suas águas, podendo chegar a 90%.
Além da melhoria óbvia da qualidade de utilização da agua, a relação entre o rio e os moradores mudou. Antes o rio passava despercebido no meio da cidade.
Agora o projeto de recuperação da mata ciliar favorece sua manutenção e a paisagem fica mais agradável. A população ate poderá ter uma ciclovia as suas margens.













Apesar do trabalho realizado desde 2000, a população não se mostra inteiramente consciente. Nesta quinta-feira, (25/03) um ato simbólico foi feito por 9 voluntários: recolheram mais de meia tonelada de lixo no rio, em comemoração a semana da agua.


Leia mais em: http://www.sorocaba.unesp.br/noticias/artigos/?a=15
http://www.redebomdia.com.br/Noticias/Dia-a-dia/15591/Cidade+tem+uma+das+melhores+aguas+do+Brasil
http://www.cruzeirodosul.inf.br/materia.phl?editoria=36&id=277324


terça-feira, 23 de março de 2010

Belo Horizonte: planejada, arborizada e preservada (trab. prof Altamiro)

O objetivo dos engenheiros e técnicos que idealizaram Belo Horizonte era construir uma cidade com algumas preocupações básicas, como as boas condições de higiene e circulação humana, funcionando como um organismo saudável. O projeto criado inspirava-se no modelo das mais modernas cidades do mundo, como Paris e Washington. Dividiram a cidade em três principais zonas: a área central urbana, a área suburbana e a área rural.


No centro, o traçado geométrico e regular estabelecia um padrão de ruas retas e as avenidas seriam dispostas em sentido diagonal. Esta área receberia toda a estrutura urbana. Abrigaria, também, os edifícios públicos dos funcionários estaduais e os estabelecimentos comerciais. Seu limite era a Avenida do Contorno.
A região suburbana, formada por ruas irregulares, deveria ser ocupada mais tarde e não recebeu de imediato a infra-estrutura urbana.


(Plano de construçao de BH)

Belo Horizonte foi inaugurada às pressas estando ainda inacabada. Os operários, aglomerados em meio às obras, não foram retirados e, sem lugar para ficar formaram favelas na periferia da cidade, como a do Leitão, primeira forma de segregação espacial. A aparência inacabada e empoeirada da cidade dava a impressão de abandono. As ruas e avenidas largas demais para uma população não muito numerosa pareciam estar sempre vazias. Para piorar a situação, as diversões eram poucas e não conseguiam espantar a decepção e a tristeza dos primeiros habitantes.




(Praça 7, ainda sem o pirulito)



Aos poucos retomaram-se as obras inacabadas, expandiram-se as linhas de bonde, criaram-se praças e jardins, a cidade ganhou arborização, formaram-se espaços públicos de lazer e convivência da população, que tinham enorme destaque devido á estrutura da cidade, que ainda nao era de contruçoes intensas e verticalizadas.







Com o crescimento da cidade inauguraram-se grandes obras, como o viaduto de Santa Tereza, e o Mercado Central, a cidade em intensa modernizaçao passou a fazer papel, desde entao, de cidade como ímã.




(Viaduto Santa Tereza)


Até hoje, em meio á confusão da cidade, podemos nos deparar com praças e lugares agradáveis, que nos tiram do caos do hipercentro de belo horizonte. A praça da liberdade, a Raul Soares, o parque Municipal, sao espaços livres, que tornam a cidade mais bonita e arborizada, deixam de ser lugares neutros, e passam a ser um lugar de integraçao e lazer da sociedade.
Porém percebemos que, devido á grande malha urbana, os espaços livres são delimitados, circundados por avenidas e grandes edifícios, misturados também á antigos predios.








Devido à esse enorme e rápido crescimento, podemos perceber BH como uma cidade descentralizada. Cada bairro pode ser considerado um centro regional, que possui uma certa independência de serviços do dia a dia, de construções. Com o passar dos anos, mais centros regionais estão sendo criados. O mais novo é o centro administrativo, que a princípio será uma região onde se localizará a administração da cidade, mas que logo irá atrair pessoas e serviços para a região.



(Centro administrativo)


Podemos perceber que diversos espaços, com o tempo, vem sendo modificados de acordo com a necessidade da cidade. Há tempos atras o principal objetivo era criar uma cidade moderna, q atendesse ás espectativas dos habitantes da época. Chegamos a um ponto que devemos pensar mais na integração dos espaços, do meio ambiente com a populaçao, construir uma BH menos caótica, onde os moradores não queiram fugir do centro e ir se refugiar em casas de campo, mas sim usufruir de uma cidade modificada para ser agradavel para todos seus moradores.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Disse que me disse : Telhados ecológicos

Uma vista aérea da maioria das áreas urbanas apresenta uma variedade de coberturas de asfalto, preto e cascalho. O calor irradia de telhados escuros e a água passa pelas superfícies duras e, de preferência, impermeáveis. Existe uma nova tendência que quebra a monotonia dos telhados comuns: as coberturas ecológicas. Há um tempo elas começaram a atrair a atenção de proprietários de imóveis, comércios e, até mesmo, de cidades como uma maneira interessante de promover o ambientalismo enquanto resolvem os problemas dos telhados convencionais. Os telhados ecológicos complementam a vegetação tradicional sem atrapalhar a infra-estrutura urbana - eles pegam um espaço abandonado e o tornam útil.




Esses telhados duram mais do que os convencionais, reduzem os custos de energia com isolamento natural, criam refúgios tranquilos para pessoas e animais e absorvem a água da chuva, diminuindo bastante a necessidade de sistemas de drenagem complexos e caros. Em uma escala mais alta, os telhados ecológicos aumentam a qualidade do ar e ajudam a reduzir o efeito da Ilha de Calor Urbana.

As camadas de um telhado ecológico precisam, como as de qualquer outro telhado, favorecer a drenagem e proteger a construção dos elementos da natureza por meio de uma membrana à prova d'água. Elas também precisam, no entanto, criar uma área de crescimento e oferecer apoio, irrigação e barreiras para a proteção das raízes, ao mesmo tempo que se mantêm o mais leve possível.



Telhados ecológicos em Stuttgart, Alemanha, onde regulamentações municipais exigem, desde 1989, que todas as construções novas com laje os instalem.






Podem ser utilizados também em casas.









Fontes: www.ecotelhado.com.br
www.ambiente.hsw.uol.com.br

quinta-feira, 18 de março de 2010

Garimpo professor Hamilton

A cidade é uma diversidade de espaços, formas e pessoas. Belo Horizonte que apesar de ser planejada, após intenso desenvolvimento tornou-se uma cidade "sem fronteiras" e descentralizada.

Podemos identificar espaços heterotópicos que apresentam culturas e idéias variadas. A Praça Sete, por exemplo, une diferentes tribos e pessoas com destinos variados em meio a grandes prédios e trânsito intenso, além de guardar uma parte da história arquitetônica através de seu obelisco, conhecido como "Pirulito".


("Pirulito" da praça sete)

Belo Horizonte como qualquer outra cidade possui espaços isotópicos caracterizados pela racionalidade e uniformidade de sua estrutura e funcionamento independente do local em que se encontra. Tanto o aeroporto da Pampulha quanto o de Confins, apresentam pistas, torres de controle, salas de embarque, comércio e toda a estrutura necessária para seu funcionamento diante seus usuários, sendo algo padronizado.





(Aeroporto de Confins, BH)














A capital de Minas Gerais por estar situada em uma região de comunicação entre o Nordeste e o Centro-Sul do país é ponto de passagem e nada seria sem suas ruas, avenidas, cruzamentos e rodovias, principalmente, uma vez que caminhões e ônibus usam o centro da cidade como rota. Apesar de sua importância, muitas vezes esses caminhos passam despercebidos pela população que os considera indiferentes. Eles são o esqueleto da cidade, espaços neutros. Uma forma de dar um significado maior a esses lugares seria tornar-los locais de lazer (quadras, pistas de skate, etc) e cultura (shows, concertos, teatros, etc) para os moradores e transeuntes, tornando-os assim mais atrativos.


(Viaduto Santa Tereza)


(Vista aérea de avenidas de BH)



Inicialmente BH foi planejada para que os locais mais importantes estivessem circundados pela Avenida do Contorno, como os principais prédios administrativos e culturais que se localizavam em torno da Praça da Liberdade.


(Praça da Liberdade)


Com o desenvolver da cidade, os centros administrativos localizados proximos á praça da liberdade foram divididos e as antigas sedes estão ganhando novas funções de museus que contam um pouco sobre a história do desenvolvimenro da capital. Um novo centro administrativo foi construído, bem afastado do antigo devido à falta de espaço para uma construção de tal porte no centro metropolitano. Isso prova claramente como BH se torna cada vez mais uma cidade descentralizada. Cada bairro, cada região possui uma certa independencia de serviços do dia a dia. E agora até mesmo a administração da metrópole não está mais situada no inicial centro da cidade. Com o passar dos anos, mais centros locais estão sendo criados.


(Cidade administrativa)


Belo Horizonte não é mais a mesma daquela q foi planejada há anos atrás, deve portanto ir sendo adaptada ás necessidades da população, e de seu crescimento físico. O arquiteto deve ser um dos principais responsáveis por essas mudanças, preservando sempre a história de nossa cidade.


Fontes: Imagens de www.google.com